segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Rafael Sanzio


Rafael Sanzio também conhecido como Raffaello Sanzio, nascido em 6 de abril de 1483 em Urbino e falecido em 6 de abril de 1520

Biografia

Rafael era filho de Giovanni Santi, poeta e também pintor para corte de Mantua. Quando o nascimento de Rafael, ele dirigia um estúdio famoso em Urbino. Giovanni ensinou seu filho a pintar e o introduziu à corte humanista de Urbino, que, ao final do século XV, havia se tornado um dos mais ativos centros culturais da Itália, sob a regencia de Frederico da Montefeltro, falecido 7 meses antes do nascimento de Rafael. Lá Rafael pode conhecer os trabalhos de Paolo Uccello, Luca Signorelli e Melozzo de Forli. Precoce aos dezessete anos (em 1500) Rafael já era considerado um mestre.


De acordo com Giorgio Vasari, Rafael foi levado pelo pai aos onze anos para ser aprendiz de Pietro Perugino, em Perúgia, mas esta informação é discutida por algumas autoridades no assunto. É de consenso geral que Rafael estava na Úmbria a partir de 1492, ano de falecimento de seu pai.







Trabalhos



Ressurreição de Cristo, c. 1499/1502 (Museu de Arte de São Paulo, SP)


O primeiro trabalho registrado de Rafael foi um altar para a Igreja San Nicola da Tolentino, na cidade de Castello, em Perúgia e Urbino. A peça foi encomendada em 1500 e terminada um ano depois.


Foi muito danificada por um terremoto em 1789, restando atualmente somente alguns fragmentos na Pinacoteca Tosio Martenigo, na Brescia.


Outra peça importante de seus primeiros anos foi o altar de Oddi para capela de mesmo nome na Igreja de São Francisco, de Perúsia. Rafael provavelmente como membro de da oficina de Pietro Perugino. Logo depois Rafael concluiu tres pequenos quadros: Visão de um Cavaleiro, As Tres Graças e São Miguel. Neles já se expunha o seu estilo amadurecido e o frescor que lhe acompanharia a vida toda.





As Tres Graças, c. 1503/4 (museu Condé, Chantilly)



Ainda em 1504, Rafael se mudou para Siena com o pintor Pintoricchio, a quem ele tinha oferecido desenhos para os afrescos da Libreria Picolomini. De lá foi para Florença atraído pelos trabalhos que estavam sendo realizados,no Palazzo della Signoria, por Leonardo Da Vinci e Michelangelo. Viveu na cidade nos quatro anos seguintes, viajando a outras cidades ocasionalmente. Em 1507 uma nobre da Perugia lhe encomendou uma notável deposição de Cristo, hoje exposta na Galleria Borghese, em Roma.


Em Florença Rafael tornou-se amigo de varios pintores locais, destacando-se Fra Bartolomeo, um porponente do Idealismo Renascentista. A influencia de Fra Bartolomeo o levou a abandonar o estilo suave e gracioso de Perugino e abraçar a grandiosidade e formas mais poderosas. Entretanto, a maior influencia sobre a obra de Rafael durante seu periodo florentino veio de Leonardo Da Vinci e suas composições, figuras e gestuais, bem com suas técnicas inovadoras, com o chiaroscuro e o sfumato.


Na segunda metade de 1508, o papa Júlio II, encorajado por Donato Bramante, amigo de Rafael e arquiteto do Vaticano, contratou os serviços do pintor. Aos 25 anos, Rafael ainda estava forjando seu estilo. Contudo logo conquistou a fama e os favores do papa. Ele começou a ser chamado de o Príncipe dos Pintores. Nos 12 anos seguintes, Rafael nunca deixou Roma que passou a ser uma segunda nação. Trabalhou principalmente para Júlio II e seu sucessor, Leão X (filho de Lorenzo de Medici). Ao final do ano de 1508, ele começou a decoração dos apartamentos de Júlio no Vaticano, os quais, na visão do papa, eram destinados a glorificar ao poder da Igreja Romana através da justificação do Humanismo e Neoplatonismo. Uma série de obras-primas como a Disputa ou (Discussão do Santíssimo Sacramento) e a Escola de Atenas, pintados na Stanza della Signatura, o tornou o artista mais procurado da cidade.


Rafael continuou os trabalhos nos quartos até 1513, sob o governo de Leão X, mas deixou as ultimas sessões quase que inteiramente sob cuidado de seus pupilos. Nesse meio tempo ele realizou outras tarefas como decorações sacras e seculares para vários prédios, retratos, altares, desenhos para tapeçarias, design para pratos e até trabalhos cenográficos.


Alguns de seus trabalhos mais famosos desse período nasceu da amizade com que mantinha com um rico banqueiro de Siena, Agostino Chigi, que lhe encomendou o belissimo afresco da Galeteia para sua Villa Farnesina e as Sibilas na Igreja de Santa Maria de la Pece, junto com o projeto e a decoração da capela de Chigi, na Igreja de Santa Maria del Popolo, em 1513.



Patricia Endringer, Victória Mariani, Ronaldo Louzada e Guilherme Trigo


1C VV-ES

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